Alfredo Marceneiro - Tradição Fadista
O meu amigo e associado da associação, o poeta Joaquim Nogueira Marques, mandou-me estes versos para eu cantar. São estes "carinhos" que nos alegram a "Alma"
No Fado Cravo – Escrito para Vitor Duarte Marceneiro
Meu nome, sina cumprida
Eu trago uma voz antiga
que me prende , é amiga
uma voz funda ,tamanha.
Uma voz que vem do tempo
eterna em cada momento
e que sempre me acompanha
O meu canto que é tão fundo
antes de mim veio ao mundo
outros destinos cumpriu.
Canto de alegria e luto
canto de amor onde escuto
a saudade que o vestiu
Minha vida foi-me dada
e porque é abençoada
faço o que me pede Deus
Minha vida, ò meu destino
D´ outros homens , d´eu menino
em dias que hoje são meus
O meu nome , o meu sangue
onde vá por onde ande
meu nome antepassado
é canto é voz e é vida
meu nome sina cumprida
é Marceneiro . Ele é Fado
Joaquim Nogueira Marques
Da minha amiga, a poetisa Maria José Praça, recebi estes versos, que muito agradeço.
Para o Vítor com um beijinho - Maria José Praça