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Alfredo Marceneiro "O Patriarca do Fado"

Alfredo Marceneiro - Fado Larangeira

Vítor Marceneiro, 25.03.16

DEPOIS DE TE BEIJAR, A BOCA PURPURINA

UM NOME ALI GRAVEI, O TEU NOME ... MARIA

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Alfredo Marceneiro canta Fado Laranjeira

letra de Júlio César Valente e música  (Fado Laranjeira) de Alfredo Marceneiro

 

 

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"LARANJEIRA FLORIDA"

 

Letra de: Júlio César Valente

Música: Fado Alexandrino Laranjeira de Alfredo Marceneiro

 

 

Em tenra a laranjeira

Ainda pequenina

Onde poisava o melro

Ao declinar do dia

Depois de te beijar

A boca purpurina

Um nome ali gravei

O teu nome Maria

 

Em volta um coração

também com arte e jeito

Ao circundar teu nome

A minha mão gravou

Esculpi-lhe uma data

E o trabalho feito

Como selo de amor

No tronco lá ficou

 

Mas no rugoso tronco

Eu vejo com saudade

O símbolo do amor

Que em tempos nos uniu

Cadeia de ilusões

Da nossa mocidade

Que o tempo enferrujou

E que depois partiu

 

E à linda laranjeira

Altar pregão d´amor

Que tem a cor da esperança

A cor das esmeraldas

Vão as noivas colher

As simbólicas flores

Para tecer num sonho

As virginais grinaldas     

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Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.

Alfredo Marceneiro - OH! ÁGUIA

Vítor Marceneiro, 23.03.16

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Alfredo Marceneiro canta:

OH! ÁGUIA

Poema de Henrique Rego - Musica Armandinho

 

 

" OH ÁGUIA "

 

Letra de Henrique Rego  Música de Armandinho

 

Oh águia que vais tão alta

Num voar vertiginoso

Por essas serras d´além

Leva-me ao céu, onde tenho

A estrela da minha vida

A alma da minha mãe

 

Loucos sonhos juvenis

Fervilham na minha mente

Que me fazem ficar chorando

Quando tu águia imponente

Te vejo transpor voando

As serras e os alcantis

 

Quando te vejo voar

Pelo vasto firmamento

Sobre as campinas desertas

Com profundo sentimento

Tu em meu peito despertas

Sonhos que fazem chorar

 

Oh velha águia altaneira

Vem aliviar-me, vem

Do mal que me vem o ferir

Vê se ao céu, me transportas

Para de beijos cobrir

A alma de minha mãe

 

 

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Alfredo Duarte Júnior, Filho de Alfredo Marceneiro- O Fadista Bailarino

Vítor Marceneiro, 23.03.16

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Alfredo Duarte Jr. canta Um Resto de Mouraria

Letra de Carlos Conde

Música de Martinho D´Assunção

 

 

 

 

UM RESTO DE MOURARIA

 

Autor da Letra: Carlos Conde

Autor da Música:       Martinho d'Assunção

Intérprete: Alfredo Duarte Júnior

 

Daquela viela antiga

De bairro mal afamado

Vinha um resto de cantiga

E um vago sabor a fado

 

E vi de longe, da esquina,

Uma imagem de Jesus,

Uma luz de lamparina

E uma sombra aos pés da cruz.

 

O fado era a saudade, era uma reza,

E a voz um precipício de tristeza.

Era a amargura a cantar,

Era a voz da nostalgia

A chorar

P’la Mouraria.

 

Banco de pinho a um lado,

De outro lado um canapé

E um Cristo crucificado

Iluminado p’la fé.

 

Meu olhar turvou de pranto,

Era tudo quanto via

Naquele velho recanto

De um resto de Mouraria.

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